José Sérgio Gabrielli, no 2 de Julhjo,
amparado por Jesus, e Rui Costa por Jaques Wagner
Foto: BJÁ
1. No meio político mais bem informado sobre esse segmento a
entrevista do governador Wagner, em A Tarde, hoje, dando conta de que
não existem mais 4 nomes na pré-disputa entre os petistas ao governo do
estado e que um deles vai anunciar a desistência, em breve, não causou
surpresas.
2. Todo mundo nesse meio sabe que o candidato preferencial
(in-pectore, do peito) do governador é o secretário da Casa Civil, Rui
Costa, e o chefe do Executivo desde que o trouxe de Brasília em
primneiro mandato, bem votado na Bahia quando articulou bem sua
candidatura como secretário das Relações Institucionais de Wagner, na
sua primeira gestão, está treinando-o para a missão de governador.
3. Na realidade, havia, a rigor, três nomes iniciais na pré-disputa
(Rui Costa, Sérgio Gabrielli e Walter Pinheiro) porque nunca ninguém
considerou o nome de Luiz Caetano, ex-prefeito de Camaçari, como
qualquer competitividade, tanto no partido; quanto no governo.
Gabrielli, menos mal, porque tem um provável apadriamento do
ex-presidente Lula.
4. O ingresso de Gabrielli no governo Wagner, no entanto, tem uma
diferencial em relação a Rui, uma vez que o economista e ex-presidente
da Petrobras foi nomeado secretário do Planejamento depois de ser
substituido na estatal, por Graça Foster. Não foi uma mudança traumática
porque Gabrielli engoliu a seco, mas, o que se difundiu foi que Dilma
colocou Graça por sua amizade de anos e para melhorar a performance da
empresa.
5. Gabrielli, portanto, tem esse contencioso e isso pesa porque todo
candidato que tenha explicações a dar é ruim. Além do que, aí é um lado
que pouca gente enxerga de Gabrielli, ele um dos melhores quadros do
atual governo no sentido do planejamento macro, de pensar o Estado, de
organizar projetos de médio e longo prazos. Tem, portanto, um papel
importante na estratégia petista.
6. Já Rui, menos mal, nunca foi testado administrativamente, tem se
revelado um bom articulador político, é amigo de Wagner desde a época do
Sindiquimica, no Pólo de Camaçari, e, em tese, como se diz na política
"não tem rabo". Ademais, hoje, no partido, da forma que se articulou com
a Reencantar e outros grupos, numa disputa interna leva fácil.
7. Seu oponente, em sendo assim, nos 4 do PT que se resumiram a 2,
passa a ser Walter Pinheiro, senador da corrente DS (Democracia
Socialista) e que vem fazendo um bom trabalho no Senado. Pinheiro já
teve o apoio declarado do PP e, espacialmente falando, por ter sido
candidato a senador em 2010, seu nome é mais conhecido na Bahia do que o
de Rui.
8. Mas isso não conta muito (salvo nas pesquisas inciais) porque a
campanha, independente de ser Rui ou Pinheiro, deve massificar o 13 com
aquela cantiga é 13...13...13 e com tempo de campanha nas ruas e na
internet, rádio e TV se superar esse problema. E mais: o mote das
campánhas petistas dos últimos anos, do time de Wagner/Lula/Dilma.
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