terça-feira, 30 de julho de 2013

Candidatura de Eduardo Campos pode separar aliados históricos do PT; Lídice x Nilo poderiam formar chapa em 2014

image Lídice x Nilo ou Nilo x Lídice poderiam compor a chama
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), continua sua saga para viabilizar sua candidatura à presidência da República no ano que vem.
Os atuais movimentos do socialista, que podem ser definidos esta semana, têm a possibilidade de “roubar” não só um, mas dois aliados de Jaques Wagner de uma vez só caso as correspondências de alianças partidárias no nível nacional atinjam o cenário estadual em 2014.

Trata-se do desejo recente do partido de lançar um político do PDT a candidato a vice em sua chapa no ano que vem. Entre todos os nomes apresentados, o que apresentou maior simpatia foi o do senador Cristóvam Buarque. Ele, que foi eleito Pelo DF, mas é pernambucano, faria, além de uma chapa pernambucana puro-sangue, uma união entre atuais governistas que não estão afinados com o modelo Dilma de governar.

Nada obriga que haja correspondência nos estados das alianças nacionais, mas na Bahia a possível configuração tem chances de promover mais uma quebra na base de Jaques Wagner (PT) por conta dos desejos pessoais dos envolvidos.

Como dificilmente a senadora Lídice da Mata deixará de ter candidatura própria caso Campos saia a presidente, o PDT local também tem planos de lançar o deputado estadual Marcelo Nilo ao cargo de governador. Entretanto, ele, como Lídice, gostaria de ser o nome da base, mas a cada dia que passa as chances de ambos diminuem.

Portanto, não seria de surpreender se a chapa alternativa na Bahia tivesse configuração idêntica à nacional: Lídice governadora e Nilo vice, apesar do presidente da Assembleia dizer não admitir concorrer a vice-governador de ninguém. Este plano, por outro lado, é arriscado para o deputado. 

Seu mandato se encerra no fim de 2014 e, caso não seja eleito com Lídice, ficará de fora da AL-BA na próxima legislatura. Já a senadora continuará em seu cargo ainda que seja derrotada. O mesmo vale para Buarque, que também tem mandato até 2018 no Senado. O PDT nacional se reunirá na próxima semana nos dias 23 e 24 de agosto para definir esta e outras diretrizes para o partido no futuro próximo. (Informações do Bocão News).

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