terça-feira, 16 de julho de 2013

Hemorrede pública quer aumentar número de doadores e 
fidelizar voluntários (Foto: Vanessa Felippe/RBS TV) 
Hemorrede quer fidelizar doadores de sangue e recrutar novos voluntários (Foto: Vanessa Felippe/RBS TV)
A rede de hemocentros do Rio Grande do Sul possui nove unidades atuando de forma integrada para abastecer hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em diversos pontos do estado. A hemorrede pública está presente em municípios como Porto Alegre, Alegrete, Caxias do Sul, Cruz Alta, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Santa Rosa. Para aumentar a área de abrangência, uma campanha será iniciada com o objetivo de agregar novos doadores e fidelizar a relação com quem já doa sangue regularmente. Ao todo, são 48 hospitais em todo estado que dependem do serviço.
De acordo com a diretora técnica da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde, que coordena a hemorrede, Silvia Spalding, a doação é o combustível para garantir a eficácia do programa. "Nós temos contato 24 horas com todos os serviços. Então não existe chance de faltar sangue. Só vai faltar sangue se não existirem doadores que estejam fidelizados, que doem sangue habitualmente. Sempre que um hospital precisa de qualquer hemocomponente, porque o sangue tem vários hemocomponentes, ele faz contato conosco e nós fornecemos o sangue", explica.
A diretora lembra ainda que o objetivo é suprir todas as demandas, mas que existem prioridades. "Existe uma coisa que se chama emergência e procedimentos eletivos. Procedimento eletivo é aquele que o paciente pode esperar por uma cirurgia, por exemplo. E são esses procedimentos eletivos que correm o risco de serem suspensos. Porque nós temos que manter um estoque regulador, é um  estoque mínimo para as urgências. A nossa opção sempre são as urgências. Não podemos deixar faltar sangue nas urgências", afirma Silvia.

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