segunda-feira, 8 de julho de 2013

Prefeitos cortam gastos para pagar dívidas de antecessores

Os primeiros quatro meses de gestão dos novos prefeitos baianos foram marcados pela austeridade nas finanças públicas. Pelo menos é isso o que mostram os relatórios de gestão fiscal do primeiro quadrimestre de 2013 – balanço que as prefeituras devem apresentar a cada quatro meses às suas câmaras municipais. A situação dos dez maiores municípios do Estado – cujos balanços foram analisados por A TARDE – reflete um cenário quase unânime de dificuldades enfrentada pelas prefeituras baianas. Além das frustrações de receita com a queda no valor dos repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), as chamadas heranças malditas das gestões anteriores são apontadas como a principal causa para um início de ano com corte de gastos. Entre as principais cidades baianas em que houve mudança de gestão, Salvador, Ilhéus e Jequié estão entre as que o cenário encontrado foi de “terra arrasada”. Na capital baiana, a dívida de curto prazo encontrada foi de R$ 762 milhões, o que forçou um contingenciamento de 25% do orçamento. Em Feira de Santana, o esforço inicial também foi para reduzir o nível de endividamento.

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