Os primeiros quatro
meses de gestão dos novos prefeitos baianos foram marcados pela
austeridade nas finanças públicas. Pelo menos é isso o que mostram os
relatórios de gestão fiscal do primeiro quadrimestre de 2013 – balanço
que as prefeituras devem apresentar a cada quatro meses às suas câmaras
municipais. A situação dos dez maiores municípios do Estado – cujos
balanços foram analisados por A TARDE – reflete um cenário quase unânime
de dificuldades enfrentada pelas prefeituras baianas. Além das
frustrações de receita com a
queda no valor dos repasse do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM), as chamadas heranças malditas das gestões anteriores são
apontadas como a principal causa para um início de ano com corte de
gastos. Entre as principais cidades baianas em que houve mudança de
gestão, Salvador, Ilhéus e Jequié estão entre as que o cenário
encontrado foi de “terra arrasada”. Na capital baiana, a dívida de curto
prazo encontrada foi de R$ 762 milhões, o que forçou um
contingenciamento de 25% do orçamento. Em Feira de Santana, o esforço
inicial também foi para reduzir o nível de endividamento.
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