sexta-feira, 12 de julho de 2013

Rio pagará atendimento médico na JMJ

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A jornada, nos dias 23 e 28 de julho, contará com a presença do papa Francisco
Depois de dois dias de impasse, a Justiça do Rio indeferiu pedido feito pelo Ministério Público do Estado (MP-RJ) e garantiu a contratação, pela prefeitura, do serviço de atendimento médico durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), ao custo de R$ 7,8 milhões.
A promotoria havia solicitado suspensão imediata da licitação e a proibição de que o governo municipal aplicasse recursos públicos em um evento privado.  Na defesa encaminhada à Justiça, a prefeitura e a Arquidiocese do Rio argumentaram que se trata de um evento público, embora organizado por instituições privadas, e que cabe ao poder público garantir o atendimento à população.
O serviço médico seria contratado pelo Instituto Jornada Mundial da Juventude, com recursos privados, mas a incumbência foi transferida para a prefeitura no mês passado.

Na decisão, a juíza Roseli Nalin disse que a suspensão da licitação pública poderia gerar prejuízos à imagem do País e aos participantes da jornada, que acontece entre os dias 23 e 28 de julho. Ela argumentou que a medida pode gerar um cenário de absoluta insegurança e descrédito ao País, além de prejudicar milhares de pessoas.

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